Um conjunto de políticas públicas articuladas associado à participação popular na luta contra as drogas é a estratégia central do programa Aliança pela Vida, do Governo do Estado, lançado nesta terça-feira, dia 2, pelo governador Antonio Anastasia na Cidade Administrativa, em evento que contou com a participação do prefeito Marcio Lacerda. Ações já existentes serão ampliadas e novas medidas de enfrentamento aos problemas relacionados ao consumo e abuso de álcool e outras drogas, sobretudo o crack, serão implantadas. A Aliança pela Vida envolve atendimento de usuários, dependentes de drogas e seus familiares e capacitação de profissionais de Saúde, Assistência Social e do Sistema de Defesa, além de atuar na repressão ao tráfico de drogas. “O programa é articulado porque a droga prejudica em todas as áreas que o governo atua. Por isso, essa junção de ações”, explicou Anastasia. Em fevereiro, o governador assinou um decreto determinando a aplicação de até 1% do orçamento de órgãos e secretarias de Estado que desenvolvam programas sociais a projetos de prevenção e combate às drogas. Para 2011, estão previstos R$ 70 milhões em investimentos. Segundo o secretário municipal de Saúde, Marcelo Teixeira, o programa pode somar forças no enfrentamento de uma questão que é complexa, mas que requer uma ação urgente e compartilhada entre os níveis de governo. “Belo Horizonte tem uma ação de vanguarda, com políticas sociais e de saúde, e queremos ampliar. Com o apoio do Estado, podemos expandir mais rápido para atender a população”, observou. Principais ações O programa tem diversas ações de combate às drogas, como o Rua Livre (locais de consumo e de venda de drogas que serão ocupados com atividades culturais, esportivas e de lazer), o Canal Minas Saúde (rede de TV corporativa, por meio da qual serão capacitados 150 mil profissionais do Estado para atuar nas ações de prevenção e combate à droga) e o lançamento de um edital para seleção de 100 projetos de entidades sociais parceiras, que vão receber recursos para desenvolver ações de mobilização social no setor. Além disso, serão criadas equipes formadas por psicólogo e assistente social que atenderão familiares de usuários de drogas em casa e o Ligue Minas 155/ SOS Drogas fornecerá informações pelo telefone sobre a localização e o acesso a serviços de assistência ao dependente químico. Para completar, serão instalados 20 novos Centros de Atenção Psicosocial (CAPs), espaços destinados a acolher pessoas com transtornos mentais, estimulando a sua integração social e familiar. |
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