quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Fórum em BH discute diretrizes ambientais para a Copa do Mundo de 2014

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Marco Evangelista/Imprensa Oficial
Palestra de Vinícius Lott, gerente do projeto Sustentabilidade da Secopa
Palestra de Vinícius Lott, gerente do projeto Sustentabilidade da Secopa
BELO HORIZONTE (24/08/11) - O compromisso de Minas Gerais com a realização de uma Copa do Mundo sustentável se consolida, cada vez mais, como referência socioambiental no país. As diretrizes de meio ambiente desenvolvidas pela Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) para o Mundial de 2014 foram apresentadas, nesta quarta-feira (24), durante a 4ª edição do Fórum Internacional pelo Desenvolvimento Sustentável, realizado pelo Instituto Sustentar, no Minascentro.
“Queremos fazer um evento que tenha o menor impacto ambiental possível, mas com o maior índice de benefícios duradouros através do envolvimento de vários setores da sociedade para a realização de uma Copa verde”, explicou o gerente do projeto Sustentabilidade na Copa em Minas Gerais, da Secopa, Vinícius Lott.
Para o presidente do instituto, o ecólogo Douglas Trent, Minas Gerais é um dos estados brasileiros mais avançados para colocar em prática ações sustentáveis antes, durante e depois da Copa de 2014. “Trabalhei em várias regiões do país e posso garantir que Minas Gerais sai na frente. Toda Copa gera impactos negativos e positivos. Por isso, queremos envolver o número máximo de representantes da sociedade para que o meio ambiente não sai em prejuízo”, disse Trent.
O plano de trabalho da Câmara Temática de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Minas Gerais da Secopa contempla cinco principais temas: áreas verdes de parques estaduais, redução de emissão de gases de efeito estufa, revitalização da Lagoa da Pampulha, tratamento de resíduos, certificação e educação ambiental. O conjunto de ações irá resultar em um dos maiores legados do Estado à sociedade.
Um dos mais aclamados e pioneiros projetos socioambientais da Secopa é o de controle de emissão de gases poluentes, desenvolvido pelo Governo de Minas, por meio da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte. O estudo será o ponto de partida para a elaboração de um inventário nacional de impacto ambiental para as 12 cidades-sede da Copa de 2014.
O inventário de emissão de gases de efeito estufa implica dimensionar o volume desses gases resultante dos preparativos e da realização da Copa das Confederações e da Copa de 2014. Além disso, o inventário também contempla um plano para redução de emissões desses gases e outro plano com medidas compensatórias, como plantio de árvores e geração de energia renovável.
A agenda do encontro, que termina nesta quinta-feira, inclui 22 eventos com a participação de representantes nacionais e internacionais de vários setores da indústria, comércio, poder público e movimentos sociais.