BELO HORIZONTE (23/08/11) - O Centro de Estatística e Informações (CEI) da Fundação João Pinheiro (FJP) lança, na segunda-feira (29), a publicação “Domicílios com Crianças e Adolescentes: recursos familiares e demandas nas Regiões de Planejamento de Minas Gerais”.
O estudo, que reúne informações baseadas nos dados da primeira Pesquisa por Amostra de Domicílios (PAD-MG), realizada em 2009, será apresentado ao público às 15h, no Auditório Jussara Seixas do Campus Pampulha da instituição (Alameda das Acácias, 70/5º andar, bairro São Luís).
A pesquisa, que teve como objetivo traçar o perfil dos domicílios em que vivem crianças e adolescentes em Minas, visa contribuir para a definição de políticas públicas que levem em consideração os tipos de arranjos familiares domiciliares por região de planejamento no Estado.
“A cada ano, percebe-se que a população mineira, assim como a brasileira, passa por importantes mudanças estruturais que afetam não somente as crianças e adolescentes, mas também suas famílias. Portanto, é mais do que justificado identificar determinados fatores demográficos, econômicos e sociais que influenciam diretamente no futuro desses cidadãos”, afirma o diretor do CEI e coordenador da pesquisa, Frederico Poley, em seu texto de apresentação do trabalho.
Para a análise dos dados, foram considerados aspectos como estrutura etária, composição e características das famílias, renda e escolaridade.
Radiografia
No atual desenho da distribuição de arranjos familiares, ainda prevalece em Minas Gerais o modelo “casal com filhos”, que representa mais de 50% dos domicílios com crianças e adolescentes de até 18 anos.
De acordo com o estudo, o arranjo “mãe com filhos” é o que mais fragilidade apresenta, já que conta com alguns fatores que contribuem para situações de risco social, como renda familiar per capta mais baixa, baixa escolaridade dos chefes de família e maior quantidade de crianças por adulto nos domicílios.
A análise sobre a situação econômica das famílias mostra que há forte concentração de renda no Estado, o que gera desigualdades regionais.
Já no quesito educação, quase a totalidade da população em idade escolar encontra-se matriculada, porém dados referentes ao atraso nos estudos apontam outros déficits ainda a serem explorados.
“A repetência e a distorção idade-série são algumas causas para os déficits na escolaridade. As crianças de 6 a 14 anos frequentam a escola, mas a porcentagem daquelas que concluem o ensino fundamental ainda é bem menor. Universalizou-se o acesso, mas não a conclusão”, explica o pesquisador da Escola de Governo da FJP, Bruno Lazzaroti.
O estudo, que reúne informações baseadas nos dados da primeira Pesquisa por Amostra de Domicílios (PAD-MG), realizada em 2009, será apresentado ao público às 15h, no Auditório Jussara Seixas do Campus Pampulha da instituição (Alameda das Acácias, 70/5º andar, bairro São Luís).
A pesquisa, que teve como objetivo traçar o perfil dos domicílios em que vivem crianças e adolescentes em Minas, visa contribuir para a definição de políticas públicas que levem em consideração os tipos de arranjos familiares domiciliares por região de planejamento no Estado.
“A cada ano, percebe-se que a população mineira, assim como a brasileira, passa por importantes mudanças estruturais que afetam não somente as crianças e adolescentes, mas também suas famílias. Portanto, é mais do que justificado identificar determinados fatores demográficos, econômicos e sociais que influenciam diretamente no futuro desses cidadãos”, afirma o diretor do CEI e coordenador da pesquisa, Frederico Poley, em seu texto de apresentação do trabalho.
Para a análise dos dados, foram considerados aspectos como estrutura etária, composição e características das famílias, renda e escolaridade.
Radiografia
No atual desenho da distribuição de arranjos familiares, ainda prevalece em Minas Gerais o modelo “casal com filhos”, que representa mais de 50% dos domicílios com crianças e adolescentes de até 18 anos.
De acordo com o estudo, o arranjo “mãe com filhos” é o que mais fragilidade apresenta, já que conta com alguns fatores que contribuem para situações de risco social, como renda familiar per capta mais baixa, baixa escolaridade dos chefes de família e maior quantidade de crianças por adulto nos domicílios.
A análise sobre a situação econômica das famílias mostra que há forte concentração de renda no Estado, o que gera desigualdades regionais.
Já no quesito educação, quase a totalidade da população em idade escolar encontra-se matriculada, porém dados referentes ao atraso nos estudos apontam outros déficits ainda a serem explorados.
“A repetência e a distorção idade-série são algumas causas para os déficits na escolaridade. As crianças de 6 a 14 anos frequentam a escola, mas a porcentagem daquelas que concluem o ensino fundamental ainda é bem menor. Universalizou-se o acesso, mas não a conclusão”, explica o pesquisador da Escola de Governo da FJP, Bruno Lazzaroti.