BELO HORIZONTE (29/07/11) - Foram encerradas, nessa quinta-feira (28), as atividades da primeira edição do Projeto Universitário Cidadão, implantado em 12 municípios do Norte e Nordeste de Minas, com o objetivo de envolver as instituições de ensino superior e seus alunos no trabalho de enfrentamento à pobreza nas cidades com baixo IDH. O projeto, que teve início no dia 14 de julho, contemplou as cidades de Pedras de Maria da Cruz, Virgem da Lapa, Bonito de Minas, Montezuma, Itaipé, Mamonas, Nova Belém, Palmópolis, Rubelita, Santo Antônio do Jacinto, São João do Manteninha e Setubinha.
Criado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan), o projeto criou oportunidades para que os estudantes vivenciassem o dia a dia das comunidades. O programa teve participação de 210 jovens e 30 professores, vinculados a 13 instituições de ensino superior das regiões.
“Na bagagem de volta às aulas, os estudantes levam acervo de grande valor, que não pode ser adquirido apenas nas salas de aula das faculdades e universidades. São vivências relacionadas às futuras profissões que decidiram seguir. O projeto oferece a oportunidade fundamental de aliar a teoria à prática, em situações reais nas cidades marcadas por contrastes sociais. Sem contar as experiências de vida que certamente funcionam como lições de cidadania”, avaliou o secretário de Estado de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas, Gil Pereira. Ele esteve presente nas solenidades de encerramento de Pedras de Maria da Cruz e Virgem da Lapa.
O estudante Sillas Barbosa, do curso de Biomedicina da Faculdade de Saúde Ibituruna, de Montes Claros, que atuou em Virgem da Lapa, conta que foram montadas tendas de saúde em vários pontos da cidade para atender à população. “Houve dosagem de glicose, aferição de pressão e de Índice de Massa Corporal, tudo para orientar as pessoas na busca por melhores condições de saúde. Já as palestras abordaram temas como diabetes e hipertensão, tabagismo e parasitoses. Tivemos assim a oportunidade de compartilhar nosso conhecimento, para proporcionar noções de prevenção a várias doenças”, explicou Barbosa.
“Aplicamos nossos conhecimentos aprendidos em sala de aula, na prática, no cotidiano, com pessoas de verdade. E não apenas ensinamos, mas aprendemos muito com a população. Aprendemos o valor do trabalho, o valor de um sorriso, valores ensinados por um povo que nos acolheu de braços abertos e com muita alegria”, completou o estudante, que representou seus colegas de curso durante o evento.
Sillas também destacou a importância do projeto para a trajetória de vida. “Hoje terminamos essa fase com a certeza de que o projeto não termina, pois segue na vida de cada um dos acadêmicos, dos professores e da população. Todos irão levar essa experiência para suas famílias e amigos. Com orgulho digo que somos agora mais cidadãos, mais alegres e mais brasileiros”.
Troca de experiências
Laércio Rocha, 19 anos, estudante do 4º período de Engenharia Química da Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros, atuou na cidade de Pedras de Maria da Cruz. Ele e os colegas ensinaram a comunidade a produzir um amaciante com produtos baratos e de fácil acesso. Em troca, aprenderam a fazer sabão utilizando processos antigos. “Foi muito interessante. Além disso, a afetividade das pessoas e o calor humano fazem dessa, uma experiência única”, afirmou
Criado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan), o projeto criou oportunidades para que os estudantes vivenciassem o dia a dia das comunidades. O programa teve participação de 210 jovens e 30 professores, vinculados a 13 instituições de ensino superior das regiões.
“Na bagagem de volta às aulas, os estudantes levam acervo de grande valor, que não pode ser adquirido apenas nas salas de aula das faculdades e universidades. São vivências relacionadas às futuras profissões que decidiram seguir. O projeto oferece a oportunidade fundamental de aliar a teoria à prática, em situações reais nas cidades marcadas por contrastes sociais. Sem contar as experiências de vida que certamente funcionam como lições de cidadania”, avaliou o secretário de Estado de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas, Gil Pereira. Ele esteve presente nas solenidades de encerramento de Pedras de Maria da Cruz e Virgem da Lapa.
O estudante Sillas Barbosa, do curso de Biomedicina da Faculdade de Saúde Ibituruna, de Montes Claros, que atuou em Virgem da Lapa, conta que foram montadas tendas de saúde em vários pontos da cidade para atender à população. “Houve dosagem de glicose, aferição de pressão e de Índice de Massa Corporal, tudo para orientar as pessoas na busca por melhores condições de saúde. Já as palestras abordaram temas como diabetes e hipertensão, tabagismo e parasitoses. Tivemos assim a oportunidade de compartilhar nosso conhecimento, para proporcionar noções de prevenção a várias doenças”, explicou Barbosa.
“Aplicamos nossos conhecimentos aprendidos em sala de aula, na prática, no cotidiano, com pessoas de verdade. E não apenas ensinamos, mas aprendemos muito com a população. Aprendemos o valor do trabalho, o valor de um sorriso, valores ensinados por um povo que nos acolheu de braços abertos e com muita alegria”, completou o estudante, que representou seus colegas de curso durante o evento.
Sillas também destacou a importância do projeto para a trajetória de vida. “Hoje terminamos essa fase com a certeza de que o projeto não termina, pois segue na vida de cada um dos acadêmicos, dos professores e da população. Todos irão levar essa experiência para suas famílias e amigos. Com orgulho digo que somos agora mais cidadãos, mais alegres e mais brasileiros”.
Troca de experiências
Laércio Rocha, 19 anos, estudante do 4º período de Engenharia Química da Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros, atuou na cidade de Pedras de Maria da Cruz. Ele e os colegas ensinaram a comunidade a produzir um amaciante com produtos baratos e de fácil acesso. Em troca, aprenderam a fazer sabão utilizando processos antigos. “Foi muito interessante. Além disso, a afetividade das pessoas e o calor humano fazem dessa, uma experiência única”, afirmou